quinta-feira, 28 de novembro de 2013

Umas Férias nas Maldivas

Capitulo 41

-        Bem meninos, tenham calma. – pronunciei-me.
-        Nós apenas estamos a brincar! – disseram os gémeos ao mesmo tempo.
A Bé levou mais um pontapé do meu afilhado/a.
-        Sai ao pai, é muito irrequieto..
-        Pois, foi feito numa noite de trovoada. – respondeu o Bill ao Tom.
-         O nosso 1º dia de férias está muito calmo. – comentou a Bé.
-        Por falar em férias... temos um convite para vos fazer. – disse eu ao lembrar-me do propósito da conversa.
-        Pois é já me esquecia. – continuou o Bill. – E se fossemos passar umas semaninhas ás Caraíbas?
-        Mano já lá estou batido.
-        Esqueceste-te de mim? – perguntou a Bé ao Tom.
-        Claro que não amor. Vamos de avião, não há problema nenhum para o bebé.
-        Será que não consegues mesmo ir? – perguntei eu á Bé já sem esperanças.
-        Acho que não deve haver problema nenhum. Sim, Caraíbas aqui vamos nós. – respondeu a Bé.
** ponto de vista do Bill **
-        Jenifer ainda demoras muito. Já está na hora de sair de casa.
-        Eu sei Bill. Ajuda-me a por as malas no carro.
-        Não sei para que levas tantas malas. – comentei eu.
-        Olha quem fala. Levas cerca de dez malas.
-        Eu só levo o necessário Jenifer.
-        Pois eu nem quero pensar se levasses mais do que é necessário. Eu já levo três e já levo coisas que provavelmente não necessito.
-        Vamos, mas é pôr isto tudo no carro.
O meu Q7 estava á pinha. Quando chegamos a casa do Tom eles já estavam á nossa espera.
O Gustav ficou com as chaves da nossa casa para que todos os dias ele fosse alimentar, passear, pentear, mimar, (e dar banho) ao Buda. A Jenifer queria levá-lo, mas o hotel onde íamos ficar hospedados não permitia animais.
Hora e meia depois estávamos no aeroporto a fazer o check-in.
A minha namorada está tão sexy. Ela levava uma jeans justas que realçavam aquele magnifico rabo, uma túnica azul e uns sapatos de salto alto do mesmo tom da túnica, os óculos de sol prendiam o cabelo (loiro, desde ontem) comprido dela, ela não possuía qualquer maquiagem.
Eu hoje adoptei o estilo do meu irmão, tenho  umas calças de fato de treino cinzentas, uma camisola de manga cabeada, uns ténis pretos e um casaco de cabedal preto.
Os meus óculos de sol não impediram as minha fãs de me reconhecerem o que provocou um ambiente de histerismo. A Jenifer irritou-se mesmo com uma fã e quase que perdeu o controle.
O nosso voo atrasou-se duas horas. A Bé estava muito nervosa e eu começo a ficar com medo, não quero que o meu afilhado/a não me deixe disfrutar das Caraíbas.
-        Bill vou á casa de banho, ok?
-        Sim, eu vou contigo! Vimos já Tom.
-        Não precisavas de ter vindo comigo.
-        Achas que te consigo resistir por muito mais tempo?
-        Bill vê lá se te acalmas. Estamos num local publico! Volto já!
A Jenifer virou costas e foi em direcção á casa de banho feminina.
Eu segui-a dentro das casas de banho, lá não pode haver câmaras de vídeo vigilância. Não havia lá uma única mulher para além da minha.
Antes que ela entrasse para aqueles “cubículos” a que chamam casas de banho, propriamente dito, (o que para mim não passam de duas paredes, uma porta e uma sanita). Agarrei-a e tapei-lhe os olhos.
-        não acredito que entras-te aqui dentro Bill.
-        Eu disse que não te resistia.
Empurrei-a para dentro do “cubículo” e tranquei a porta. Encostei-a a uma das paredes laterias  e beijei-a.
Ela não ofereceu qualquer resistência o que significa que queria tanto quanto eu.
Despi-lhe aquela roupa tão depressa que ela nem teve tempo de reclamar. Em pouco tempo estávamos os dois nus, eu sentado naquela sanita minúscula e ela  sentada em cima de mim. Os movimentos dela eram rápidos, mas “saborosos”.
Varias vezes tive que lhe tapas a boca de moda a que ela não soltasse nenhum gemido.
Por momentos o tempo parou para nós.
Foi coo se tivéssemos subido ao céu e permanecêssemos lá por alguns instantes.
Mas depressa tivemos que por os dois pés assentes na terra, pois estavam a chamar os passageiros para o nosso voo.
Vestimo-nos tão depressa como nos despimos.
A Jenifer saiu em primeiro lugar de modo a que pudéssemos certificar que eu podia sair sem ser visto.
-        És mesmo doido. – disse-me a Jenifer com  a cabeça deitada no meu ombro enquanto víamos as nuvens a passarem pelo avião.
** Ponto de vista da Bé **
Tenho um pressentimento que esta viagem não vai acabar muito bem. O meu bebé parece querer vir cá para fora e desfrutar desta ilha magnifica. Digo isto porque já tive várias contracções.
Aterramos há poucas horas!
Estou mal disposta e não tenho apetite nenhum. A Jenifer e o Bill parecem duas crianças entusiasmadas.
Estamos todos no hotel a arrumar as malas. O Tom apercebeu-se do meu estado e não descola da minha beira.
-        Se eu for á casa de banho também vais atrás de mim?
-        Claro Bé, fico do lado de fora, assim, caso te aconteça alguma coisa eu estou logo pronto.
-        Oh my god! Tem calma Tom!
Depois do jantar, comecei a ter contracções repentinas e com intervalos de tempo mais reduzidos.
-        Tom por favor! Vem cá! Aiiiiii! – gritei, cheia de dores.
-        O que foi Bé? – perguntou-me a Jenifer que estava perto de mim.
Não foi preciso dizer nada pois o rio que corria pelas minhas pernas dizia tudo.
-        Rápido Bill. Vai á recepção pedir ajuda. A bolsa d’água acabou de rebentar... o bebé vai nascer,
Por azar não havia ninguém na recepção. Os Kaulitz estavam em pânico e não conseguiam fazer nada.
O Tom quase que desmaiou e o Bill ia pelo mesmo caminho. A Jenifer era a única que tinha sangue frio.
-        Há um táxi lá fora. Vamos irmã, eu ajudo-te! Bill! Tom! Despachem-se.
Fomos de táxi para o hospital.
Eu entrei com a Jenifer e com o Tom para a sala de parto. O Bill ficou cá fora a recuperar do susto.
Para mim isto ainda mal tinha começado e eu estava cheia de medo. A Jenifer ficou ao meu lado e foi ela que me deu a mão, como apoio e segurança.
-        Papá, aconselho-o que não fique de frente para a sua mulher. Isto pode....
A parteira nem teve tempo de acabar a frase pois o Tom desmaiou logo.
-        Vá Bé, faça força. – disse-me uma enfermeira.
-        Anda mamã, sê forte.
Os meus gritos devem ter suado no hospital todo.
-        Bé, já temos a cabeça do seu filho.
-        Força Bé, está quase.
A parteira ajudou-me puxando pelo meu filho.
Finalmente.
Ouvi o meu filho a chorar. Sim é um menino.
Uma sensação de alivio passou  pelo meu corpo. O Tom estava do lado de fora acompanhado por duas enfermeiras.
-        Parabéns mana! – felicitou-me a Jenifer.
O meu filho era tão lindo. Foi reconfortante tê-lo nos meus braços.
Levaram o meu bebé para o limparem. Meia hora depois, o tio Bill e o papá Tom vieram ter comigo. A Jenifer passou o tempo todo comigo.
-        O meu afilhado é tão lindo.
-        És mesmo um tio babado! – disse o Tom. – Sai ao pai, claro.
O meu filho pesava três quilos e tinha 45 cm de comprimento. É um bebé saudável e forte.
-        Peço desculpa, mas têm que sair para que a Bé possa descansar.
Fiquei sozinha naquela sala. Eles levaram o bebé para fora para que eu pudesse descansar depois  de todo aquele esforço.
** ponto de vista do  Tom **
Eu nem acreditava que o meu filho já tinha nascido.
-        O pior de tudo foi  que não fui capaz de ajudar a minha namorada. -  disse ao Bill.
Estávamos os três no quarto.
-        Tom não fiques assim, acontece a muitos homens. Eu acho que se fosse o Bill a estar no teu lugar fazia a mesma coisa... – disse-me a Jenifer a tentar reconfortar-me.
-        Não consigo deixar de me sentir mal. A minha namorada precisava de mim e eu não fui capaz de a ajudar.
-        Tom! Sabes da mala da Bé com as coisas prontas para quando o bebé nascesse?
-        Eu vi logo que nos tínhamos esquecido de alguma coisa. Eu acho que ficou em Portugal.
-        Então mano, já sabes o que tens que fazer amanha de manhã.


terça-feira, 17 de setembro de 2013

Umas Férias nas Maldivas

CAPITULO 40


** Ponto vista da Jenifer **
Finalmente chegaram as minha férias.
Já estava mesmo a precisar.
Desde o meu primeiro desfile que a passarela passou a ser mais o meu local de trabalho do que o estúdio onde eu conheci o Bill.
É claro que continuo a ser modelo fotográfica, mas a cada vez mais conquisto a passarela. Já á algum tempo que estou a pensar em ir de férias para uma ilha paradisíaca que tenha praias onde eu possa relaxar e bronzear-me ao mesmo tempo.
Era engraçado  voltar ás maldivas, mas por outro lado foi onde passei os piores momentos da minha vida.
As caraíbas ou Ibiza também são destinos tentadores.
É sábado de manha e o meu primeiro dia de férias.
Estou na caminha a desfrutar do sol nascente que entra no meu quarto através da janela entreaberta. O Bill ainda está a dormir. Fui tomar banho.
Adoro sentir a água a correr pelo meu corpo. Bateram á porta da casa de banho.
-        Entra Bill! – gritei eu enquanto massajava o cabelo com o champô.
-        Levantas-te cedo mesmo estando de férias Jenifer.
-        Não conseguia dormir mais, deve ser  do habito.
-        É normal. Queres que te ajude a tomar banho?
-        Não Bill, porque se viesses eu não iria acabar de tomar banho.
-        Era essa a ideia.
-        Amor ainda fizemos sexo esta noite. Já queres outra vez?
-        Estou sempre pronto para isso!
-        És mesmo parvo. – disse-lhe ao mesmo tempo que lhe atirei um pouco de água e correndo depressa a porta de vidro martelado do chuveiro.
-        Uma pessoa já não pode urinar em paz, sem que chova dentro da casa de banho. – gracejou ele.
-        É para ver se te refresco as ideias.
-        O que tu merecias agora é que eu fosse aí e te molha-se só com água fria.
-        Pois, o que tu querias era vir aqui e ver-me nua.
-        Não! – disse o Bill rindo-se.
-        Pois, como se eu não conhecesse o senhor Bill Kaulitz como conheço a palma da minha mão.
-        Pronto, ok! Vou ficar aqui sentado á espera que saias para eu poder tomar banho.
-        - Bill não me digas que não podes tomar banho em outra casa de banho... temos três... não te chegam?
-        Mas eu não quero perder o momento em que sais do chuveiro  a enrolar a toalha á volta do corpo.
-        Eu logo vi que  tinhas segundas intenções.
-        Adoro ver o teu corpo molhado.
-        Já agora queres que desfile?
-        Era óptimo. Mas se preferires podes dançar e tirar a toalha com movimentos sexy’s.
-        Parvo...
O duche estava a saber-me tão bem que nem me apetecia sair de lá.
Sai do chuveiro passados dez minutos, o Bill estava quase a adormecer sentado na sanita.
-        Então Bill, não dormiste de noite?
-        Não. Tive coisas mais interessantes para fazer.
-        Estive a pensar amor, e se aproveitássemos  o dia lindo e solarengo para dar um passeio com o buda?
-        Sim pode ser. Tomamos o pequeno almoço e vamos.
-        Assim aproveito e compro alguma coisa para o almoço.
-        Ok. Então despacha-te minha tagarela.
-        Tu é que tens que te despachar a tomar banho o “lady”!
Eu própria ri-me bastante com o que lhe chamei: “lady”.
Vesti um fato de treino para poder fazer o passeio mais confortável, prendi o meu cabelo ainda um pouco húmido.
-        Ficas tão sexy de fato de treino.
-        Hoje tens a tua vertente erótica ao rubro.
-        Já não posso elogiar?
-        Claro que podes Bill, estava a brincar.
O Bill estava com aquele cabelo loiro molhado e tinha a toalha em torno da cintura.
Aquela metade da estrela estava a chamar por mim.
Então Jenifer controla-te.
Ele de modo a provocar-me, deixou cair a toalha e passeou-se pelo quarto enquanto escolhia a roupa que iria vestir.
-        Para que saibas, isso não vai resultar!
-        Estás a falar de quê?
-        Não te falas de desentendido ó senhor Kaulitz.
-        Adoro a maneira como pronuncias o meu nome.
-        Eu não tenho culpa de ser portuguesa em vez de alemã.
-        Jenifer eu não te estou a criticar!
-        Eu sei!
-        Mesmo? Não me quero chatear contigo!
-        Sim, não te preocupes.
Saímos de casa eram dez da manhã.
O meu menino estava  nas glórias, cheirava tudo o que era canto e deixava a sua “ marca natural” em cada poste de electricidade ou boca de incêndio.
Estávamos no parque da cidade a tirar algumas fotos com fãs do Bill quando o buda me fugiu.
-        Depressa!! Alguém que o segure por favor!
Uma fã do Bill conseguiu apanha-lo.
-        Muito obrigado!
-        Não tem de quê menina Jenifer ferreira.
Fiquei sem palavras. Ela reconheceu-me.
-        Também agradeço! – disse o Bill quando se apercebeu do meu estado de choque. - O que se passa Jenifer? – perguntou-me quando estávamos a ir em embora.
-        Não sei Bill. Fiquei assustada por ser reconhecida. Foi uma sensação estranha quando a miúda disse o meu nome.
-        Oh Jenifer, mas é bom ser-se reconhecido pelo nosso trabalho não achas?
-        Sim. Nunca me tinha acontecido antes .
-        É bom que te vás habituando.
-        Bill o teu telemóvel está a tocar.
O Bill atendeu. Era o Tom.
-        Sim mano, como estás?
-        “ Bem Bill. Estás em casa? ”
-        Não Tom! Mas já estamos a chegar.
-        “ Já almoçaram? ”
-        Não porquê?
-        “ Querem vir almoçar cá a casa? ”
-        Sim pode ser. Daqui a meia hora estamos aí. Até já!
-        “ Até já mano! ”
-        Vamos almoçar a casa do Tom!
-        Então vamos a casa levar o nosso menino, mudo de roupa e vamos.
-        Não precisas de mudar de roupa liebe, estás bem assim.
-        Ok mrs. Se o dizes.
Fomos pontuais.
Em meia hora chegamos a casa da Bé. O almoço estava divinal.
Ajudei a Bé a levantar a mesa e a arrumar a cozinha enquanto os gémeos cavaqueavam.
O Tom só dizia asneiras como sempre. A justificação que ele arranjou para o facto do buda ter fugido no parque foi de que ele tinha visto uma cadela e imaginou-a em langeri e “pumba” quis conhece-la. Segundo o Tom, nós é que fomos maus e não deixamos que o buda concretiza-se o sonho de ser pai.
-        Estive a pensar Bill, e se fossemos passar umas férias a uma ilha ou algum outro lugar que tenha praia e muito sol.
-        Era óptima ideia! E se fosse maldivas?
-        Não Bill, traz-me más recordações!
-        Umh, pois tens razão. E se fosse caraíbas?
-        Sim é um lugar magnifico.
-        O Tom e a Bé é que podiam ir também, visto que a Bé também está de férias.
-        É normal que esteja de férias, somos da mesma equipa e se eu estou de férias ela também, mas não sei se ela vai querer.
-        Porque dizes isso?
-        A Bé está quase no final do tempo.
-        Ela ainda tem um mês.
-        Sim, mas depois do acidente ela ficou com uma gravidez de risco.
-        Não custa nada tentar Jeny.
-        Fomos  ter com os papás á cozinha.
A Bé estava a arrumar  umas coisas e o Tom estava sentado em cima do balcão central a conversar com ela.
-        Olha quem chegou... – disse o Tom.
-        Pensei que vocês os dois tinham adormecido na sala. – disse a Bé.
-        Não, estávamos apenas a conversar. – comentou o Bill.
-        Pois eu já ouvi chamar-lhe muitas coisas, agora “conversar” é a primeira vez! – gracejou o Tom.
-        Deves pensar que temos todos os teus vícios maninho!