terça-feira, 17 de setembro de 2013

Umas Férias nas Maldivas

CAPITULO 40


** Ponto vista da Jenifer **
Finalmente chegaram as minha férias.
Já estava mesmo a precisar.
Desde o meu primeiro desfile que a passarela passou a ser mais o meu local de trabalho do que o estúdio onde eu conheci o Bill.
É claro que continuo a ser modelo fotográfica, mas a cada vez mais conquisto a passarela. Já á algum tempo que estou a pensar em ir de férias para uma ilha paradisíaca que tenha praias onde eu possa relaxar e bronzear-me ao mesmo tempo.
Era engraçado  voltar ás maldivas, mas por outro lado foi onde passei os piores momentos da minha vida.
As caraíbas ou Ibiza também são destinos tentadores.
É sábado de manha e o meu primeiro dia de férias.
Estou na caminha a desfrutar do sol nascente que entra no meu quarto através da janela entreaberta. O Bill ainda está a dormir. Fui tomar banho.
Adoro sentir a água a correr pelo meu corpo. Bateram á porta da casa de banho.
-        Entra Bill! – gritei eu enquanto massajava o cabelo com o champô.
-        Levantas-te cedo mesmo estando de férias Jenifer.
-        Não conseguia dormir mais, deve ser  do habito.
-        É normal. Queres que te ajude a tomar banho?
-        Não Bill, porque se viesses eu não iria acabar de tomar banho.
-        Era essa a ideia.
-        Amor ainda fizemos sexo esta noite. Já queres outra vez?
-        Estou sempre pronto para isso!
-        És mesmo parvo. – disse-lhe ao mesmo tempo que lhe atirei um pouco de água e correndo depressa a porta de vidro martelado do chuveiro.
-        Uma pessoa já não pode urinar em paz, sem que chova dentro da casa de banho. – gracejou ele.
-        É para ver se te refresco as ideias.
-        O que tu merecias agora é que eu fosse aí e te molha-se só com água fria.
-        Pois, o que tu querias era vir aqui e ver-me nua.
-        Não! – disse o Bill rindo-se.
-        Pois, como se eu não conhecesse o senhor Bill Kaulitz como conheço a palma da minha mão.
-        Pronto, ok! Vou ficar aqui sentado á espera que saias para eu poder tomar banho.
-        - Bill não me digas que não podes tomar banho em outra casa de banho... temos três... não te chegam?
-        Mas eu não quero perder o momento em que sais do chuveiro  a enrolar a toalha á volta do corpo.
-        Eu logo vi que  tinhas segundas intenções.
-        Adoro ver o teu corpo molhado.
-        Já agora queres que desfile?
-        Era óptimo. Mas se preferires podes dançar e tirar a toalha com movimentos sexy’s.
-        Parvo...
O duche estava a saber-me tão bem que nem me apetecia sair de lá.
Sai do chuveiro passados dez minutos, o Bill estava quase a adormecer sentado na sanita.
-        Então Bill, não dormiste de noite?
-        Não. Tive coisas mais interessantes para fazer.
-        Estive a pensar amor, e se aproveitássemos  o dia lindo e solarengo para dar um passeio com o buda?
-        Sim pode ser. Tomamos o pequeno almoço e vamos.
-        Assim aproveito e compro alguma coisa para o almoço.
-        Ok. Então despacha-te minha tagarela.
-        Tu é que tens que te despachar a tomar banho o “lady”!
Eu própria ri-me bastante com o que lhe chamei: “lady”.
Vesti um fato de treino para poder fazer o passeio mais confortável, prendi o meu cabelo ainda um pouco húmido.
-        Ficas tão sexy de fato de treino.
-        Hoje tens a tua vertente erótica ao rubro.
-        Já não posso elogiar?
-        Claro que podes Bill, estava a brincar.
O Bill estava com aquele cabelo loiro molhado e tinha a toalha em torno da cintura.
Aquela metade da estrela estava a chamar por mim.
Então Jenifer controla-te.
Ele de modo a provocar-me, deixou cair a toalha e passeou-se pelo quarto enquanto escolhia a roupa que iria vestir.
-        Para que saibas, isso não vai resultar!
-        Estás a falar de quê?
-        Não te falas de desentendido ó senhor Kaulitz.
-        Adoro a maneira como pronuncias o meu nome.
-        Eu não tenho culpa de ser portuguesa em vez de alemã.
-        Jenifer eu não te estou a criticar!
-        Eu sei!
-        Mesmo? Não me quero chatear contigo!
-        Sim, não te preocupes.
Saímos de casa eram dez da manhã.
O meu menino estava  nas glórias, cheirava tudo o que era canto e deixava a sua “ marca natural” em cada poste de electricidade ou boca de incêndio.
Estávamos no parque da cidade a tirar algumas fotos com fãs do Bill quando o buda me fugiu.
-        Depressa!! Alguém que o segure por favor!
Uma fã do Bill conseguiu apanha-lo.
-        Muito obrigado!
-        Não tem de quê menina Jenifer ferreira.
Fiquei sem palavras. Ela reconheceu-me.
-        Também agradeço! – disse o Bill quando se apercebeu do meu estado de choque. - O que se passa Jenifer? – perguntou-me quando estávamos a ir em embora.
-        Não sei Bill. Fiquei assustada por ser reconhecida. Foi uma sensação estranha quando a miúda disse o meu nome.
-        Oh Jenifer, mas é bom ser-se reconhecido pelo nosso trabalho não achas?
-        Sim. Nunca me tinha acontecido antes .
-        É bom que te vás habituando.
-        Bill o teu telemóvel está a tocar.
O Bill atendeu. Era o Tom.
-        Sim mano, como estás?
-        “ Bem Bill. Estás em casa? ”
-        Não Tom! Mas já estamos a chegar.
-        “ Já almoçaram? ”
-        Não porquê?
-        “ Querem vir almoçar cá a casa? ”
-        Sim pode ser. Daqui a meia hora estamos aí. Até já!
-        “ Até já mano! ”
-        Vamos almoçar a casa do Tom!
-        Então vamos a casa levar o nosso menino, mudo de roupa e vamos.
-        Não precisas de mudar de roupa liebe, estás bem assim.
-        Ok mrs. Se o dizes.
Fomos pontuais.
Em meia hora chegamos a casa da Bé. O almoço estava divinal.
Ajudei a Bé a levantar a mesa e a arrumar a cozinha enquanto os gémeos cavaqueavam.
O Tom só dizia asneiras como sempre. A justificação que ele arranjou para o facto do buda ter fugido no parque foi de que ele tinha visto uma cadela e imaginou-a em langeri e “pumba” quis conhece-la. Segundo o Tom, nós é que fomos maus e não deixamos que o buda concretiza-se o sonho de ser pai.
-        Estive a pensar Bill, e se fossemos passar umas férias a uma ilha ou algum outro lugar que tenha praia e muito sol.
-        Era óptima ideia! E se fosse maldivas?
-        Não Bill, traz-me más recordações!
-        Umh, pois tens razão. E se fosse caraíbas?
-        Sim é um lugar magnifico.
-        O Tom e a Bé é que podiam ir também, visto que a Bé também está de férias.
-        É normal que esteja de férias, somos da mesma equipa e se eu estou de férias ela também, mas não sei se ela vai querer.
-        Porque dizes isso?
-        A Bé está quase no final do tempo.
-        Ela ainda tem um mês.
-        Sim, mas depois do acidente ela ficou com uma gravidez de risco.
-        Não custa nada tentar Jeny.
-        Fomos  ter com os papás á cozinha.
A Bé estava a arrumar  umas coisas e o Tom estava sentado em cima do balcão central a conversar com ela.
-        Olha quem chegou... – disse o Tom.
-        Pensei que vocês os dois tinham adormecido na sala. – disse a Bé.
-        Não, estávamos apenas a conversar. – comentou o Bill.
-        Pois eu já ouvi chamar-lhe muitas coisas, agora “conversar” é a primeira vez! – gracejou o Tom.
-        Deves pensar que temos todos os teus vícios maninho!