quinta-feira, 23 de agosto de 2012

Umas Férias Nas Maldivas

Capitulo 23


O Tom veio logo segurar-me. Ele ajudou-me a vestir.
Já no hospital, tornei a ter várias tonturas. Na entrada do consultório o médico não deixou entrar o Tom para dentro.
- Menina, por favor deite-se na maca - recomendou-me o doutor. -  disse que tem sentido muitas tonturas e vómitos ultimamente certo?
- Sim, senhor doutor.
- Bem! Suspeito o que seja, mas necessito de lhe fazer umas análises, nomeadamente uma eco grafia.
- Tudo bem senhor doutor. Será que é alguma coisa de grave?
- Não se preocupe. Aquele senhor que está lá fora é seu namorado?
- Sim, porquê doutor?
- Quero pedir-lhe um autografo para a minha filha.
- Oh seu grande filho da p***, eu aqui a sentir-me mal e o senhor só pensa na fama do meu namorado.
Desmaiei! Senti-me tão fraca que não me consegui aguentar lúcida.
* Ponto de vista do médico *
Foi ter com o famoso guitarrista dos tokio hotel. Aquela miúda tinha sido muito desagradável comigo, mas também não interessava.
O autógrafo também é para mim pois sou infértil e não tenho filha nenhuma. Acho que vou revelar o meu segredo ao Tom (a minha tatuagem na nádega direita com o símbolo deles).
- Bom dia senhor Tom Kaulitz.
- Bom dia doutor. Então como está a minha namorada? É alguma coisa de grave? Ela vai sobreviver não vai?
- Tenha calma senhor. Será que me pode dar um autógrafo?
O Tom ficou fulo com a minha pergunta e eu não percebi porquê. Ele deu-me um morro na cara e começou a bater-me. A minha sorte foi que o segurança estava á beira e impediu que ele me matasse, mas não me livrei de um olho negro, o nariz esmurrado e ensanguentado e nódoas negras em negras em várias zonas do corpo.
Nunca pensei que o meu ídolo fosse tão violento e bruto. Ao menos fiquei com o autógrafo dele estampado na minha cara. Quem me dera poder sair com ele um dia mais tarde, ele é tão sexy!!
Fiz com que ele não fosse levado para fora do hospital, mas obriguei-o a sentar-se e a acalmar-se um pouco.
- Posso ver a minha namorada doutor?
- Claro, mas eu não posso continuar a cuidar dela neste estado. Eu é que necessito de tratamento médico.
* Ponto de vista do Tom *
Aquele médico é um autêntico tarado sexual.
Não consegui conter a minha fúria e expressei-a na cara dele. A Bé vai ficar furiosa, mas que se lixe.
Entrei no consultório. A Bé tinha vomitado em cima da maca e estava muito fraca.
- Tom por favor chama o médico. Não estou nada bem.
Fui a correr pedir ajuda. Levei algum tempo até encontrar alguém, mas por fim consegui encontrar uma enfermeira. Conduzi a enfermeira á sala onde estava a Bé.
A enfermeira não me deixou entrar…(novamente).
* Ponto de vista da Bé *
- Vi as análises que o doutor António castro lhe fez.
- E então senhora enfermeira? Terei que ser operada?
- Não menina de forma alguma. Parabéns, é mãe!
Desmaiei depois de a enfermeira me ter dito que estava grávida. Como é que é possível, tivemos sempre bastante cuidado com o que fazíamos. Passados uns 5 minutos acordei.
- Mas, senhora enfermeira, estes enjoos são normais?
- É normal que se sinta ligeiramente enjoada e que chegue mesmo a vomitar, mas o que se passa consigo é diferente.
- Diga por favor! – Pedi-lhe já assustada.
- No que parece a menina, só engravidou porque a pílula que estava a tomar encontrava-se fora do prazo o que lhe provocou uma intoxicação alimentar e uma gravidez.
Estava explicado o porquê de ter engravidado, se tínhamos tomado precauções.
- A menina agora tem que aguardar alguns minutos pois em breve a doutora Lúcia virá realizar-lhe uma desintoxicação e depois poderá ir embora.
- Muito bem senhora enfermeira, muito obrigada. – Agradeci-lhe.
Cá fora o Tom estava desmaiado no chão, pois tinha estado a escutar atrás da porta e ouviu o que a enfermeira disse.
Não consigo imaginar o Tom Kaulitz pai.
Quando chegamos a casa já passava das cinco da tarde.
O Bill estava em casa a ver televisão e a comer uma sandes.
Sentia-me muito melhor após a desintoxicação e sentia também um grande buraco no estômago que tinha que preencher. O “tio Bill” teve a gentileza de me preparar uma sandes igual á dele (continha atum, ovo, alface, milho doce, tomate,…)
Aquela sandes soube tão bem que era capaz de comer 10 sandes iguais seguidas.
Eu e o Tom decidimos não contar nada a ninguém para já, pois ainda não estávamos mentalizados para assumir algo tão importante que mudará as nossas vidas.
- Bé, eu acho que devias ir deitar-te um pouco e descansares. Eu e o Bill tratamos do jantar. - Sussurrou-me o Tom ao ouvido.
- Tom não é necessário.
- Bé, por favor! Não sejas teimosa liebe.
O Tom estava mesmo muito preocupado comigo. Sinto que ele está a tentar interiorizar a nova vida que o espera.
A minha teoria estava certa.
* Ponto de vista da Jenifer *
Tenho trabalhado tanto ultimamente. Chego mesmo a fazer varias secções por dia. Esta semana tem sido uma loucura. O que vale este é o último dia da semana. Vamos a isto Jenifer ferreira, toca a levantar. Hoje é mais um dia de secções. Como vou estar o dia todo enfiada no estúdio vou optar por uma roupa mais prática, talvez mesmo um fato de treino.
Foi tomar banho para arrebitar um pouco.
A minha cara de sono não deixava de mostrar o cansaço que sinto. Vesti o meu fato de treino cor-de-rosa e uns ténis brancos que condiziam com a t-shirt.
Tomei um pequeno-almoço com muitas vitaminas devido ao trabalho que iria ter, um sumo de laranja e pãozinho integral com compota de morango.
Apanhei bastante transito até chegar ao estúdio, mas como já esperava que isso acontecesse já saí de casa mais cedo para prevenir.
Há imenso tempo que não ligava o rádio do carro, hoje decidi faze-lo. O CD que estava lá metido fez-me ficar feliz pois lembrou-me o Bill, era o “Scream”!
Só a voz dele fez-me logo ficar bem-disposta e com vontade de enfrentar esta fronteira entre a semana e o fim-de-semana.
De repente senti uma lágrima a deslizar pela minha cara a baixo enquanto ouvia a “1000 oceans”. Senti que necessitava de ter o Bill ao pé de mim. Tenho sentido muito a falta dele ultimamente. Sinto falta daqueles olhos a olharem para mim, daquelas mãos a acariciar-me o rosto, daquela voz a dizer coisas lindas e meigas que me ajudam a adormecer. Vá lá Jenifer, não podes chorar agora. Não vais ficar feia antes da sessão.

sexta-feira, 17 de agosto de 2012

Umas Férias Nas Maldivas

Capitulo 22


O Tom despiu-me, deixando-me apenas a roupa interior. Ele pediu que me deitasse de barriga para baixo e desapertou-me o sutiã.
Fechei os olhos quando o senti passas as mãos pelo meu corpo de modo a massajar-me. Sempre que me tocava na zona do pescoço eu arrepiava-me completamente.
Á medida que ia fazendo movimentos alternados ia-me beijando varias partes do corpo nomeadamente o pescoço, os ombros…
Da maneira que a respiração dele estava, tudo indicava que já havia uma certa excitação a pairar no quarto.
As mãos dele começavam a deslizar pela zona lateral do meu corpo tocando com os dedos nos meus seios.
De repente deixei de o sentir, ouvi a roupa dele cair no chão.
- Vira-te para mim minha deusa! – Pediu-me ele com a voz de quem estava louco de desejo e luxúria.
Aquilo que era uma simples massagem tornou-se num sexo ardente.
O Tom, puxou-me para perto de uma poltrona que tinha no quarto, pelo caminho deixamos o resto da pouca roupa que ainda tínhamos vestida, sentou-se e puxou-me para cima dele. Sentei-me mesmo em cima do “ Tommy ” que estava completamente erecto, de modo a que este penetra-se no interior do meu corpo.
Movimentei o meu corpo de cima para baixo de modo a satisfazer o prazer daqueles dois corpos que estavam loucos de excitação.
- Oh Bé… - gemeu o Tom.
Beijei-o e de seguida mordi-lhe o lábio perto do piercing pois sei que aqueles pequenos gestos brutos o excitavam cada vez mais.
Voltamos á cama e o Tom tomou o comando “subindo” para cima de mim.
Os nossos telemóveis tocaram, mas não lhes ligamos nenhuma.
O meu orgasmo chegou em primeiro lugar. Gemi.
- Umh Tom…
Passado pouco tempo chegou a vez do Tom. O gemido dele foi mais abafado e contido, mas sussurrado ao meu ouvido.
Acabei por passar o resto da tarde com o Tom. Vimos um bom filme, muito aconchegados e agarradinhos no sofá da sala.
Duas semanas depois:
Convidei o Tom para ir comigo ao cinema hoje á noite. Adoro ir ao cinema á sexta-feira depois de uma semana cansativa.
Fui á Net ver que filmes é que estavam em exibição no cinema perto de minha casa e por acaso estava um romance que á muito quero ver.
Foi fácil convencer o Tom, apenas bastou dizer-lhe que lhe ofereço um balde mega grande de pipocas que ele aceita logo.
Ultimamente não tenho tido muita fome o que me fez jantar apenas um bife grelhado com uma salada leve.
Á uma semana que me tenho sentido assim, estou sempre mal disposta e com pouco apetite.
O Tom pode ter muitos defeitos, mas a pontualidade não é um deles. Ele detesta chegar atrasado e quando isso acontece por causa do Bill ele transforma-se na fúria em pessoa.
Eram nove e meia quando o Tom chegou a minha casa tal como tínhamos planeado. Eu já estava pronta.
Não tive muito cuidado na escola da roupa pois, em certas ocasiões gosto de me sentir confortável (como era o caso) e necessariamente quentinha uma vez que tem estado muito frio.
O Tom também teve a mesma ideia do que eu no que diz respeito á escolha da roupa, mas mesmo assim ele estava lindo, acho que não há roupa que não fique bem ao Tom.
Eram dez horas e já tínhamos os bilhetes na mão, e claro, o mega balde de pipocas, estávamos prestes a entrar na sala de cinema.
A meio da primeira parte tive que sair da sala a correr em direcção á casa de banho. De repente tive uma vontade enorme de vomitar. Recompôs-me! E voltei para a sala.
- Que se passa amor? – Perguntou-me o Tom muito preocupado.
- Não sei Tom, eu tive que sair a correr porque tinha vontade de vomitar. Não deve ser nada de especial.
Pode ter sido o jantar que me tivesse caído mal, mas não quis assustar o Tom pois bastava dizer a palavra “doença” e ele entra em pânico.
O filme desiludiu-me um pouco na medida em que não atingiu as minhas expectativas. Na segunda parte do filme, mais ou menos a meio, adormeci no ombro do Tom e só acordei no fim, com o Tom a “abanar-me” e a chamar-me.
- Vamos embora Bé?
- Claro Tom. Desculpa ter adormecido.
- Não tem importância! – Disse ele – és linda quando estas a dormir, pareces um anjo.
Corei um pouco, não conhecia esta faceta romântica do Sr. Tom Kaulitz.
- Muito obrigada Tom.
- De nada minha princesa. Queres dormir em minha casa? – Convidou-me ele.
- Sim amor.
- Já pensas-te que podíamos viver juntos? Assim não tínhamos que nos preocupar com o sítio onde passar a noite e onde tínhamos as coisas. Tornava-se tudo mais simplificado.
- Nunca tinha pensado nisso, mas tens razão.
Quando saímos do cinema estava a chover e cama não deixamos o carro no parque coberto foi necessário “dar uma corrida” caso contrario ficaríamos triplamente molhados.
- Queres levar o carro amor? – Ofereceu o Tom.
- Não amor, desculpa, mas como estou com sono posso adormecer ao volante. – Justifiquei-me.
- Então vamos! Vais querer passar por tua casa antes de irmos para a minha?
- Talvez seja melhor Tom. Assim pego no que preciso e amanha já não tenho que ter pressa para vir para casa tomar banho.
- Ok, vamos!
Adormeci na viagem para casa. Quando cheguei estava tão ensonada que nem sabia das chaves.
Em 5 minutos, estava com tudo o que necessitava dentro da mala. Detesto fazer as pessoas esperarem por mim.
- Vamos Tom?
- Não te esqueceste de nada?
- Penso que não, mas é melhor rectificar!
Faltava-me um sapato que tinha deixado cair no quarto.
- Já podemos ir Tom.
- Tens a certeza? Não me apetece vir para traz.
- Sim, tenho tudo!
Fomos!
A meio do caminho tivemos que parar pois senti, de novo, uma vontade enorme de vomitar.
- Bé, estou a começar a ficar assustado.
- Não te preocupes Tom, deve ter sido o jantar que me caiu mal.
- Não sei Bé, mas de qualquer maneira se tornar a acontecer vamos ao médico.
- Não deve ser necessário Tom.
- Bé, bem sabes que não gosto de brincar com a saúde.
- Não te preocupes, eu vou ficar bem.
Chegamos a casa do Tom.
Eu nem queria acreditar no que estava a ver. Havia roupa espalhada pelo chão e pelo que parecia era do Bill e de uma mulher, cada peça de roupa no chão indicava o percurso escaldante feito por aqueles 2 corpos “ciosos” até ao quarto. Fomos directos para o quarto do Tom e quando passamos no corredor, ouvimos duas respirações ofegantes vindas do quarto do Bill.
Fizemos um esforço de maneira a não perturbar a “party” privada daquele quarto.
Quando me deitei na cama do Tom adormeci por completo.
A meio da noite, dei por mim na casa de banho a vomitar. Começo a ficar muito preocupada e suponho o que possa ser, mas não vou alarmar o Tom até ter a certeza da minha teoria.
Quando regressei, á cama, o Tom não tinha dado pela minha falta o que é muito bom, assim já não tinha que justificar a saída repentina da cama.
De manha acordei sozinha na cama. Como tinha passado mal a noite devido aos enjoos deixei-me estar no quentinho do nosso “ninho”.
Fechei os olhos e voltei a adormecer, de repente ouvi a porta do quarto a abrir-se. Mati os olhos fechados pois a preguiça falava mais alto.
 Senti o Tom sentar-se na cama ao pé de mim.
- Bom dia my lady.
Abri os olhos e vi um tabuleiro cheio de comida deliciosa, pousado ao pé de mim.
- Oh Tom, não era necessário!
- Isto não é para ti, Bé! – Disse-me o Tom com uma cara tão seria que cheguei a pensar que ele estava a falar a serio. – Estou a brincar liebe. Espero que gostes! Fi-lo sozinho e com cuidado para ficar tudo prefeito.
No tabuleiro, as panquecas brilhavam como ouro devido á sua cobertura de compota de alperce, o café deixava nuvens de vapor voarem até ao meu nariz, o sumo de laranja refrescava o copo que humedecia a cada minuto que passava.
- Muito obrigada Tom. – Agradeci-lhe.
- Bom apetite!
O cheiro daquela comida maravilhosa transformou-se num incómodo para o meu nariz o que me provocou náuseas e vómitos.
 Foi a correr, de novo, para a casa de banho. Esta rotina começa a ficar fora de controlo.
Voltei ao quarto, era melhor cantar ao Tom. Não estou a gostar nada disto.
- Tom, eu não estou bem!
- Já reparei Bé! Vamos ao médico!
Ia para me vestir e tive uma tontura.

quinta-feira, 9 de agosto de 2012

Umas Férias Nas Maldivas

Capitulo 21


Quando regressamos o Tom tinha beijado uma rapariga que estava lá no bar, mas que nós não a conhecíamos de lado nenhum.
A noite ficou logo estragada.
A Bé deu estalo ao Tom e saiu do bar a correr e a chorar. Fui pedir ao Bill que focemos embora, mas quando cheguei lá fora, já a Bé tinha apanhado um táxi e ido embora.
O tom é mesmo um palerma! Coitada da Bé, não merecia isto.
Nesta noite, o Tom já não podia fazer nada, o melhor era deixar a Bé recuperar um pouco de tudo o que aconteceu.
Cheguei a casa. O Bill veio trazer-me.
A Bé estava no quarto trancada e pelo que parecia estava a chorar.
- Amor desculpa tudo o que aconteceu. – Desculpou-se o Bill.
- Bill não tens culpa nenhuma, o teu irmão é que não se consegue controlar quando está bêbado.
- Mas de certa forma a culpa foi minha, pois eu é que sugeri que bebêssemos mais um pouco.
- Não te sintas culpado mr. A culpa não é tua. – Respondi-lhe. - posso perguntar-te uma coisa Bill?
- Claro amor.
- O que se passa contigo? Ultimamente tens andado mais distante e sinto que quando estás comigo estas a pensar noutras coisas.
- Mary querida, é tudo impressão tua. Bem sabes que gosto de ti. – Respondeu-me o Bill de maneira que não me convenceu muito.
- Ainda bem que é assim. Bem olha vou dormir. Sinto-me culpada por tudo que aconteceu entre a Bé e o Tom, eu é que vos convidei para irmos até ao bar.
- Mary, pensa no que me disseste, a culpa não é nossa. Vai lá amor. Dorme bem!
- Não queres passar a noite comigo? – Convidei-o.
- Mary, é melhor não, eu quero aproveitar para falar com o Tom.
O Bill beijou-me e saiu.
Depois do Bill sair, tentei conversar com a Bé, mas felizmente ela adormeceu. Tenho pena que as coisas sejam assim. Só espero que o Bill não me faça isso. Fui me deitar. Não tive dificuldades em adormecer.
Já era meio-dia quando a Bé se pôs a pé. Os olhos dela mostravam desilusão e tristeza.
- Precisas de falar, Bé?
- Não Mary, eu vou, mas é tomar um banho e vou falar com o Tom. – Disse-me.
- Fazes bem Bé! “Boné chance”!
- Merci Mary!
* Ponto de vista da Bé *
Não sei como é que o Tom foi capaz, desiludiu-me tanto. Só espero que ele tenha uma boa explicação para me dar.
Fui tomar o meu banho para ver se conseguia relaxar um pouco.
Depois de me vestir, tive que aplicar uma maquilhagem mais forte para cobrir as olheiras que tinha devido ao pouco tempo que tinha dormido. Acho que só consegui adormecer a partir das 5 e 30 da madrugada.
Saí de casa, mas tive que voltar para trás pois esqueci-me dos meus documentos e a casa dos Kaulitz ainda era longe.
Quando entrei no carro senti um cheiro que me deixo ainda mais em baixo. Era o perfume do Tom que estava a pairar no ar. Aquele “Georgio Armani ” era inconfundível.
Abri as janelas do carro para o arejar, mas não valia de nada, parecia que o cheiro estava entranhado nos estofos do carro.
O Bill tinha acabado de sair para o ginásio.
A casa era gigantesca e o quarto do To m era o privilegiado, pois tinha uma vista para a cidade o que á noite era deslumbrante.
Toquei á campainha, o Tom veio abrir a porta em boxers pois tinha-me visto chegar e não se deu ao trabalho de se vestir uma vez que se estava a acabar de por a pé da cama.
- Olá amor! – Cumprimentou-me o Tom.
- Olá Tom. Temos que conversar.
- Eu sei Bé. Por favor entra! Eu vou só vestir-me, fica á vontade.
A minha vontade era beija-lo e não deixar ir vestir-se, mas eu tinha que ser dura, não podia deixar que ele pensasse que já estava tudo bem.
Sentei-me no sofá a pensar que ele ainda iria demorar muito mas em fracções de segundos ele voltou já devidamente vestido.
- Foste rápido. – Comentei
- Fiz por isso, não merecias ficar á minha espera durante muito tempo. – Respondeu-me o Tom.
Eu conseguia ver nele puro arrependimento, mas ele tinha que se justificar.
- Pois não merecia e também não merecia o que me fizeste ontem.
- Eu sei Bé. Eu não sei o que se passou. Eu bebi a mais, não estava em mim.
- Mas isso não é desculpa Tom. Nem sabes o quanto me magoaste. Foi horrível verte beijar aquela rapariga.
- Eu estava tão bêbado que nem me lembrava de fazer isso. Só sei que a beijei porque o Bill me contou ontem.
- Pois o que é certo é que o fizeste.
- Bé por favor perdoa-me. Eu não sei o que fazer sem ti a meu lado. – Implorou o Tom, viu chorar de arrependimento. Nunca o tinha visto a chorar.
- Amor, por favor esquece o que aconteceu. Eu faço tudo por ti. A minha vida deixa de ter sentido se te perco. - Suplicou-me o Tom agarrando as minhas mãos. – Perdoa-me amor.
Eu beijei-o. Utilizei o beijo como sinal do meu perdão.
- Não preciso de dizer mais nada pois não Tom?
- Vou agarrar esta oportunidade como se fosse a última.
- Eu sei que sim Tom.
O Tom beijou-me. Pegou em mim ao colo e levou-me para o quarto dele. Pousou-me delicadamente em cima da cama.
- Amor, posso despir-te? – Perguntou-me o Tom. – Não te quero tirar a roupa interior, não te preocupes.
- E para que queres despir-me?
- Depois vez.
- Ok!

quinta-feira, 2 de agosto de 2012

Umas Férias Nas Maldivas

Capitulo 20


- Vocês estão a ver o tempo que o Bill demora a arranjar-se!
- Para com isso Tom! Não tenho culpa se estava indeciso hoje.
- Não sei para que precisas de tanto tempo, mas tudo bem. – Respondeu-lhe o Tom com ar de desagrado com a resposta áspera do irmão.
- E se fossemos? – Sugeriu a Bé.
- Acho que é uma óptima ideia – respondi eu – vocês vieram com os dois carros?
- Pois Jenifer. Nos não nos conseguíamos decidir que carro havíamos de trazer resolvemos vir nos dois. – Respondeu-me o Bill.
- Que desperdício de gasolina! – Comentou a Bé.
- Vamos ou não já estou cheia de fome.
- Claro Jenifer. – Respondeu-me a Bé.
E fomos.
Não acreditei quando chegamos ao restaurante. Não sei se foi por coincidência ou propositadamente, o que é certo é que fomos precisamente ao restaurante que o Bill me levou quando me pediu em namoro.
Quando sai fora do carro olhei para o Bill e ele percebeu o que eu quis dizer.
O jantar foi magnífico. Estava todo óptimo, a comida, a companhia, a conversa, a falta da Mary.
Só nos decidimos a vir embora quando o dono do restaurante (que era amigo do Tom) nos pediu para sairmos para ele fechar o restaurante.
O Tom foi levar a Bé a casa no seu carro e o Bill foi-me levar a mim a casa no carro dele.
- Jenifer, esta tarde fez-me perceber o quão és importante para mim e a falta que me fazes.
- Bill, não digas essas coisas, tu agora namoras com a Mary.
- Eu sei liebe.
Quando ele prenunciou a palavra “liebe” aí tive a certeza absoluta que ele ainda me ama. Vi os olhos dele brilharem e deixarem uma lágrima escorrer pela sua cara.
- Que se passa Bill? Eu conheço esse teu olhar e sei que não estás bem.
- Não te preocupes Jeni, não é nada de mais.
- Por favor confia em mim. Nós somos amigos! Bill, fala comigo por favor.
- Jenifer, apenas me lembrei de como fui estúpido em te deixar ir embora das Maldivas naquele dia. Fui um cobarde e não consegui admitir que estava errado. Só na noite em que passei sem ti é que me apercebi que me amavas.
- Bill, pára o carro! – Pedi-lhe.
- Não Jenifer, eu consigo leva-lo até tua casa.
- Não, Bill eu já sei que quando estas assim não te consegues concentrar e eu ainda quero viver o suficiente para ficar contigo. Mas agora por favor pára o carro.
Ele deu-me ouvidos.
Antes de continuarmos a viagem saímos fora do carro, como estávamos parados numa estação de serviço não havia problemas nenhuns.
Consegui acalmar o Bill. Deixei-o a fumar enquanto fui á casa de banho e seguidamente beber um café pois como era de madrugada a estação de serviço era a única coisa que estava aberta.
Quando regressei, encontrei o Bill a sorrir a olhar para o céu. Já estava muito mais calmo.
- Vamos Jenifer!?
- Claro Bill, mas se não te importares gostava de experimentar o teu brinquedo! (refiro-me ao carro dele, não sejam perversas)
- Mas daqui até tua casa não dá muita pica.
Eu percebi que ele não queria que eu fosse logo para casa.
- Fazemos assim Jeni, atestamos o deposito e vamos dar uma volta.
- Ok Bill! Como queiras!
Adorei aquele momento. O Bill elogiou a minha condução. A última vez que o vi o Tom e a Bé á saída do restaurante eram 4 horas da manhã, mas quando cheguei a casa já passavam das 10 horas da manhã.
- Bill obrigada por tudo!
- Liebe, não tens nada que agradecer, eu é que agradeço.
O Bill beijou-me e foi embora.
* Ponto de vista da Mary *
Tenho achado o Bill diferente nos últimos tempos. Sinto-o cada vez mais distante e lunático. Espero que seja só impressão minha.
Apeteceu-me sair naquela noite, aproveitei que era sábado para ir ate ao bar com o Bill e o resto do pessoal.
Liguei ao Bill a perguntar se queriam ir e ele respondeu logo que sim.
A Bé também quis ir, só me faltava ligar para a Jenifer.
- Boa noite Jenifer!
- Boa noite Mary!
- Eu e o restou do pessoal vamos até ao bar queres vir?
- Oh Mary, vais-me desculpar, mas tenho tido bastante trabalho esta semana e hoje o que me apetecia mesmo era ficar em casa e passar o serão a ver um filme. – Respondeu-me a Jenifer com um tom de vós que denotava puro cansaço.
- Pronto Jenifer, fica para a próxima.
- Obrigada na mesma Mary.
- De nada Jenifer. Até amanhã
- Xau. Beijo
Eram 11 horas da noite quando nos encontramos no bar.
A Bé foi logo ter com o Tom beija-lo e eu também fui cumprimentar o meu namorado.
- olá amor.
- Olá Mary! Estás bonita!
- Obrigada Bill, também estás muito bonito.
- Tank you. Vou pedir umas bebidas, também queres? – Perguntou-me o Bill muito educadamente.
- Sim por favor, o que pedires para ti trás o mesmo para mim.
- Ok Mary.
Eu, a Bé e o Tom fomo-nos sentar numa mesa redonda perto da pista de dança.
Quando o Bill regressou com as bebidas estávamos as gargalhadas pois o Tom começou a dizer asneiras e a comentar a maneira como as pessoas dançavam.
Mais tarde, fomos todos dançar.
O Tom já tinha bebido um pouco a mais e já estava num estado “alcoolicamente alegre”.
O Bill tinha que se manter em condições de levar o carro.
Eu e a Bé fomos ao W.C.