-
Lembras-te quando me
disseste que tinha que compensar a Jenifer?
-
Oh Bill, eu disse isso na
brincadeira.
-
Eu sei Tom, apenas me
lembrei-me de uma coisa quando me disseste isso.
-
E não me vais contar, Bill
Kaulitz?
-
Eu quero comprar pelo menos
os sapatos com que a Jenifer desfilou a ultima vez, mas também tenciono comprar
o vestido.
-
Mas tu és mesmo burro, não
és?
-
Porque dizes isso Tom? Achas que não devo
compra-los?
-
Não é isso Bill. Tu não
consegues pagar a um estilista, pelo menos aqui, com cartão de crédito,
necessitas de um cheque.
-
Tens razão Tom. Cheques eu
tenho no carro.
-
Vai ali o estilista, vai
falar com ele.
Fui atrás do
estilista sem dar nas vistas de maneira a que Jeni não desse por ela.
Consegui convence-lo
a vender-me o vestido e os sapatos por um preço extramente excêntrico, mas por
ela fosso tudo, queria deixa-la feliz.
Fui ter Tom.
-
Consegui.
-
Quanto?
-
Não vale a pena falar de
dinheiro quando se trata de um presente para a pessoa que se ama.
-
Bill vamos embora? – perguntou-me a Jenifer
-
Sim, amor vamos já.
Olhei para o Tom,
ele já me conhece muito bem.
-
Eu vi logo que tinhas uma
segunda fase nesse plano.
– sussurrou-me o Tom ao ouvido.
Ri-me.
-
De que te estas a rir, Bill?
-
De nada amor, vamos?
-
Sim! Até amanha.
-
Adeus meninos, portem-se
bem. – gracejou o Tom
Pedi ao Georg que
levasse o vestido e os sapatos para a mala do carro enquanto eu demorava algum
tempo na conversa com o Tom e o resto pessoal.
-
Queres conduzir amor?
Queres relembrar aquela noite em que pegas-te no meu carro, e conduziste até ao
sol nascer?
-
Não Bill! Desculpa, mas
estou cansada.
Perfeito!
Com jeitinho ela
adormece e já nem vê o caminho.
Já a conduzir:
-
Estiveste muito bem
princesa.
Falei sozinho!
Ela já tinha adormecido
de tão cansada que estava. Até tenho pena dela, coitadinha da minha princesa. Ela
estava muito bem esta noite.
Mas para mim a
noite ainda é uma criança e é bom que ela recupere as energias nesta meia hora
que falta para chegar-mos.
Vou aproveitar
que o transito, quase que por magia, desapareceu e vou puxar pelo meu “audi”
que á muito não vê o conta kilometros passar dos 140.
Fui em direção á
”autoben” e asselarei. Adorei sentir a adrenalina a correr nas veias ”100; 110;
120; 130; 140; 150; 160”. Ia chegar aos 170 quando a Jenifer acordou. Abrandei
logo pois mal ela visse o que o conta kilometros mostrava, ia despertar e eu já
não a podia levar para onde quero sem que ele saiba.