sexta-feira, 21 de fevereiro de 2014

Umas Férias nas Maldivas

Capitulo 42

-        Ir a Portugal buscá-la?
-        Não Tom! Estás doido?
-        Então?
-        Tens que ir ás compras. – disse-me o Bill.
-        Mas... eu não sei o que comprar.
-        Pronto deixa isso comigo. – ofereceu-se a Jenifer.
-        Não te importas cunhadinha?
-        Não, claro que não. Vamos todos e aproveitamos para conhecer a ilha.
-        Sim é uma ótima ideia. – comentei.
-        Se calhar é melhor irmos, mas é dormir.
-        Sim tens razão Bill. Eu estou cheio de sono.
-        Eu também. – concordou a Jenifer.
-        Então até amanhã Tom.
-        Xau, até amanhã. – respondi-lhes. – Ah! Jenifer! Obrigado!
-        Não tens de quê. – disse-me a Jenifer, já a sair e a fechar a porta.
** Ponto de vista do Bill **
** Deitados na cama **
-        Foi uma bela maneira de começar as férias.
-        Pois foi, a minha irmã começou bem.
Abracei-me á Jenifer.
-        Temos que estriar a cama do hotel. – gracejei.
-        Desculpa Bill! Hoje não. Estou muito cansada.
-        Eu sei, eu também estou igual.
-        Mas não me importo de receber miminhos...
-        És mesmo mimalha. Mas eu amo-te como és. – fiz-lhe a vontade, beijei-lhe a testa e acariciei-lhe o rosto. – Sabes no que estou a pensar Jeny?
-        Não amor, diz.
-        Temos que dar qualquer coisa ao nosso afilhado.
-        Eu já pensei nisso Bill.
-        E no que é que pensas-te? – perguntei-lhe ao mesmo tempo que brincava com o cabelo loiro dela.
-        Amanhã, quando formos ás compras, distrais o Tom e eu vou comprar uma cestinha para o nosso afilhado.
Ela ia-se enganar e em vez de dizer “afilhado” ia dizer “filho”.
-        Nunca pensei que também tivesses esse desejo.
-        Estás a falar de quê Bill? Da cestinha?
-        Não amor. Do que ias dizer.
-        Não sei do que estás a falar.
-        Ias dizer “filho” em vez de “afilhado”.
-        Não ia nada. – respondeu-me ela corada.
-        Ias sim amor.
-        Pois está bem, ia mas foi só engano.
-        Não amor. Foi o teu inconsciente a falar mais alto.
-        Bill bem sabes que não posso.
-        Não, não sei. Que eu saiba não és infértil.
-        Pois não Bill Kaulitz, mas sou modelo e não posso perder a minha carreira. – respondeu-me já a enervar-se.
-        Jeny, amor, tem calma.
-        Eu estou calma Bill.
-        Tu não irias perder a tua carreira. E eu adorava.
-        Bill o meu corpo é o meu instrumento de trabalho. Eu não o posso estragar.
-        Jeny o dinheiro não é problema para ti, ou para nós.
-        Eu sei, e então?
-        Podes sempre fazer uma operação depois do bebé nascer.
-        Bill! Não quero falar mais nisto.
Ela ficou triste e irritada com a conversa. Deitei-me em cima dela, o “mini-Bill” deu logo sinais de vida. Mas não era isso que eu queria, eu apenas queria reconfortá-la daquela conversa que a deixou chateada.
-        Até amanhã Jenifer.
-        Até amanha Bill.
** Ponto de vista do Tom **
-        Tokio hotel!
-        Tokio hotel!
-        Tokio hotel!
-        Georg despacha-te temos dois minutos para entrar em palco. – avisou o Bill.
O Georg como sempre estava metido na casa de banho. Estamos todos nervosos!
O Gustav já entrou no “elevador” com a bateria.
-        Finalmente Georg. Somos nós a entrar  agora. – disse-lhe enquanto nos dirigíamos para o palco.
-        Até já maninho. -  disse-me o Bill.
Havia uma multidão á nossa frente. As fãs pareciam loucas a gritar. É claro que a maior parte delas gritava por mim...
Já vamos na 8º música, estou a dar um “show” com a minha guitarra nova.
O Bill já mudou de roupa duas vezes.
-        Papá!
-        Papá!
-        Papá!
Eu nem queria acreditar no que estava a ver. Cerca de cem miúdos iguais ao meu filho apareceram no palco e gritavam por mim.
As fãs soltavam risos, gargalhadas....
-        Ahhhhhhh!
Levantei-me de repente! Felizmente era só um sonho.
** Ponto de vista da Jenifer **
Hoje vamos ás compras tal como tínhamos combinado e á tarde vamos visitar a minha irmão e o meu afilhado lindo.
Tal como eu, o Bill estava babadinho. O bebé é realmente muito lindo, ainda não sabemos é o nome que o Tom e a Bé lhe vão dar. Como não sabíamos o sexo do bebé até á altura do nascimento nunca pensamos num nome, pelo menos eu não tinha pensado.
-        Jenifer! Ainda demoras? – perguntou-me o Bill.
-        Não, já vou. Bill, não sei que roupa devo vestir.
-        Por mim podes ficar nua, é trabalho que me poupas.
-        Pois o que tu queres sei eu.
-        Ontem recusaste-me...
-        Oh amor desculpa, mas eu ontem estava realmente cansada.
-        Eu sei liebe, eu só estava a “petar” contigo.
-        Levo este vestido?
Mostrei-lhe um vestido “cai-cai” que passava pouco mais do meio das coxas.
-        Acho que é muito comprido Jeny.
-        Ótimo, vai ser mesmo  este que eu vou usar.
Bateram á porta.
-        Vou ver quem é.
Era o tom.
Ele tinha umas olheiras profundas.
-        Não dormiste nada Tom.
-        Pois não. Tive um sonho horrível.
O Tom contou-nos o sonho dele, estávamos a caminho do hospital e ainda nos estávamos a rir.
Só o Tom para ter aqueles sonhos.
A Bé adorou a cestinha que lhe demos, felizmente a minha irmã esta a recuperar rapidamente.
-        Mal posso esperar por sair daqui.
A enfermeira pediu para que saíssemos uma vez que estava na hora de amamentar o Tomás.
Sim!
O meu afilhado chama-se Tomás.
Antes de ir embora tive a oportunidade de o ter no meu colo. É um ser tão frágil e pequenino que até tinha medo de lhe tocar.
Notava-se bastante que o Tom tem sentido a falta da minha irmã. Hoje ao jantar não disse uma única piada e a única coisa que dizia era “sim”, “pois”, tens razão”...
O bebé é muito parecido com o Tom, só faltava nascer com rastas e de cigarro na boca.
-        Bill vou para o quarto.
-        Sim Jeny, eu já vou lá ter contigo.
Dei um beijo ao Bill, despedi-me do Tom e fui para o quarto.
** Ponto de vista do Bill **
-        O que tens Tom? Estás muito em baixo. Não estás feliz pelo Tomás?
-        Sim Bill, claro que estou muito feliz, mas sinto muito a falta da Bé. Sinto-me sozinho, principalmente quando não estou com vocês. Chego ao quarto e não tenho lá ninguém.
-        Mano se quiseres posso ir dormir contigo. – ele sorriu.
-        Prefiro uma companhia feminina.
-        Se quiseres também posso vestir uma langeri.
-        Só se for de fio dental.
-        Não Tom, eu prefiro cuecas de avozinha.
-        Tudo bem Bill, como queiras...
Finalmente consegui por o meu irmão a rir como um tolo.
-        Vamos para cima Tom? – perguntei-lhe já a dirigir-me para as escadas.
-        Só se me levares ao colo.
-        Ok, princesa!
Peguei no Tom ao colo. Dois segundos depois estávamos caídos no chão, pois ele “esperniou-se” de mais e caímos.
Rimo-nos bastante.
Quando cheguei ao quarto a Jenifer estava a dormir, inicialmente não a queria acordar, mas aquela roupa interior estava a pedir que eu a tirasse e o meu “mini-Bill” também, mas contive-me.
Ela tinha umas cuecas de fio dental cor-de-rosa e um sutiã da mesma cor, mas com uma espécie de rendilhado dourado.
Bill controla-te pensei para mim próprio.
Eu despi a minha roupa, ficando só de boxers, uma das coisas que me diferencia do meu irmão gémeo é o gosto pela roupa interior, ou seja, eu só uso boxers justos e o To só usa boxers largos.
Tenho a certeza que se a Jenifer me visse assim não me iria resistir. Por isso fiz barulho de modo a acordá-la, mas disfarcei fingindo não o querer fazer.
-        Ah és tu Bill, assustaste-me!
-        Desculpa Jenifer. Não te queria acordar!
-        Não faz mal, pelo menos acordaste-me de um pesadelo e recompensaste-me com esta visão maravilhosa.
Não preciso de dizer mais nada, já deu para perceber que o resto da noite foi escaldante, finalmente estriamos a cama do hotel.
** Ponto de vista da Bé **
O Tomás já tem uma semana.
Desde ontem que estou no hotel. O Tom não larga o miúdo, ao ponto de eu ter que lhe pedir para deixar o miúdo dormir em paz.
Toda a gente diz que o Tomás tem o nariz e a boca do Tom, mas as orelhitas da mãe. Dentro de pouco tempo saberemos se vai ter os olhos castanhos cor de avelã como o pai ou azuis como os da mãe.
O que importa é que é um bebé saudável. O Tom e a Jenifer acham que devemos ir para Portugal por causa do nosso filho.
Eu acho que não é necessário, mas o Tom é casmurro. O medico também diz que não há problema nenhum e que até só nos faz bem passar estes primeiros dias como pais num sitio tão calmo como este.
A minha barriga já desapareceu quase como por magia, mas ainda tenho que ter muito cuidado.
Desde que entrei no hospital até ontem á tarde a Jenifer, o Bill e o Tom não puseram os pés na praia. Então decidimos que hoje iriamos á praia.
Pelo que a minha irmã me disse o Tom estava muito em baixo enquanto eu estive no hospital.
Na noite que passou a Jenifer  ofereceu-se para ficar com o Tomás para eu e o Tom poder-mos namorar um bocadinho.
Ao que parece o Tomás dormiu muito bem no meio dos padrinhos e segundo eles só chorou duas vezes.
Hoje de manha fui ás comprar com a Jenifer pois eu não tinha nenhum biquíni ou fato de banho que me servisse, pois a única coisa que tinha comigo era roupa pré-mamã.
-        O Tomás está portar-se muito bem. – disse a Jenifer enquanto eu saia do provador.
-        Ele parece ser um bebé muito sossegado.

-        Pois nesse aspecto não sai ao pai.