-
Bem meninos, tenham calma.
– pronunciei-me.
-
Nós apenas estamos a
brincar! – disseram os gémeos ao mesmo tempo.
A Bé levou mais um pontapé do meu afilhado/a.
-
Sai ao pai, é muito
irrequieto..
-
Pois, foi feito
numa noite de trovoada. – respondeu o Bill ao Tom.
-
O nosso 1º dia de férias está muito calmo. – comentou a Bé.
-
Por falar em
férias... temos um convite para vos fazer. – disse eu ao lembrar-me do
propósito da conversa.
-
Pois é já me
esquecia. – continuou o Bill. – E se
fossemos passar umas semaninhas ás Caraíbas?
-
Mano já lá estou
batido.
-
Esqueceste-te de
mim?
– perguntou a Bé ao Tom.
-
Claro que não amor.
Vamos de avião, não há problema nenhum para o bebé.
-
Será que não consegues
mesmo ir? – perguntei eu á Bé já sem esperanças.
-
Acho que não deve
haver problema nenhum. Sim, Caraíbas aqui vamos nós. – respondeu a Bé.
** ponto de vista
do Bill **
-
Jenifer ainda
demoras muito. Já está na hora de sair de casa.
-
Eu sei Bill.
Ajuda-me a por as malas no carro.
-
Não sei para que
levas tantas malas. – comentei eu.
-
Olha quem fala.
Levas cerca de dez malas.
-
Eu só levo o
necessário Jenifer.
-
Pois eu nem quero
pensar se levasses mais do que é necessário. Eu já levo três e já levo coisas
que provavelmente não necessito.
-
Vamos, mas é pôr
isto tudo no carro.
O meu Q7 estava á pinha. Quando chegamos a casa do Tom eles já estavam á
nossa espera.
O Gustav ficou com as chaves da nossa casa para que todos os dias ele
fosse alimentar, passear, pentear, mimar, (e dar banho) ao Buda. A Jenifer
queria levá-lo, mas o hotel onde íamos ficar hospedados não permitia animais.
Hora e meia depois estávamos no aeroporto a fazer o check-in.
A minha namorada está tão sexy. Ela levava uma jeans justas que
realçavam aquele magnifico rabo, uma túnica azul e uns sapatos de salto alto do
mesmo tom da túnica, os óculos de sol prendiam o cabelo (loiro, desde ontem)
comprido dela, ela não possuía qualquer maquiagem.
Eu hoje adoptei o estilo do meu irmão, tenho umas calças de fato de treino cinzentas, uma
camisola de manga cabeada, uns ténis pretos e um casaco de cabedal preto.
Os meus óculos de sol não impediram as minha fãs de me reconhecerem o
que provocou um ambiente de histerismo. A Jenifer irritou-se mesmo com uma fã e
quase que perdeu o controle.
O nosso voo atrasou-se duas horas. A Bé estava muito nervosa e eu começo
a ficar com medo, não quero que o meu afilhado/a não me deixe disfrutar das Caraíbas.
-
Bill vou á casa de
banho, ok?
-
Sim, eu vou
contigo! Vimos já Tom.
-
Não precisavas de
ter vindo comigo.
-
Achas que te
consigo resistir por muito mais tempo?
-
Bill vê lá se te
acalmas. Estamos num local publico! Volto já!
A Jenifer virou costas e foi em direcção á casa de banho feminina.
Eu segui-a dentro das casas de banho, lá não pode haver câmaras de vídeo
vigilância. Não havia lá uma única mulher para além da minha.
Antes que ela entrasse para aqueles “cubículos” a que chamam casas de
banho, propriamente dito, (o que para mim não passam de duas paredes, uma porta
e uma sanita). Agarrei-a e tapei-lhe os olhos.
-
não acredito que
entras-te aqui dentro Bill.
-
Eu disse que não te
resistia.
Empurrei-a para dentro do “cubículo” e tranquei a porta. Encostei-a a
uma das paredes laterias e beijei-a.
Ela não ofereceu qualquer resistência o que significa que queria tanto
quanto eu.
Despi-lhe aquela roupa tão depressa que ela nem teve tempo de reclamar.
Em pouco tempo estávamos os dois nus, eu sentado naquela sanita minúscula e
ela sentada em cima de mim. Os
movimentos dela eram rápidos, mas “saborosos”.
Varias vezes tive que lhe tapas a boca de moda a que ela não soltasse
nenhum gemido.
Por momentos o tempo parou para nós.
Foi coo se tivéssemos subido ao céu e permanecêssemos lá por alguns
instantes.
Mas depressa tivemos que por os dois pés assentes na terra, pois estavam
a chamar os passageiros para o nosso voo.
Vestimo-nos tão depressa como nos despimos.
A Jenifer saiu em primeiro lugar de modo a que pudéssemos certificar que
eu podia sair sem ser visto.
-
És mesmo doido. – disse-me a Jenifer
com a cabeça deitada no meu ombro
enquanto víamos as nuvens a passarem pelo avião.
** Ponto de vista
da Bé **
Tenho um pressentimento que esta viagem não vai acabar muito bem. O meu
bebé parece querer vir cá para fora e desfrutar desta ilha magnifica. Digo isto
porque já tive várias contracções.
Aterramos há poucas horas!
Estou mal disposta e não tenho apetite nenhum. A Jenifer e o Bill
parecem duas crianças entusiasmadas.
Estamos todos no hotel a arrumar as malas. O Tom apercebeu-se do meu
estado e não descola da minha beira.
-
Se eu for á casa de
banho também vais atrás de mim?
-
Claro Bé, fico do
lado de fora, assim, caso te aconteça alguma coisa eu estou logo pronto.
-
Oh my god! Tem
calma Tom!
Depois do jantar, comecei a ter contracções repentinas e com intervalos
de tempo mais reduzidos.
-
Tom por favor! Vem
cá! Aiiiiii! – gritei, cheia de dores.
-
O que foi Bé? – perguntou-me a Jenifer
que estava perto de mim.
Não foi preciso dizer nada pois o rio que corria pelas minhas pernas
dizia tudo.
-
Rápido Bill. Vai á recepção
pedir ajuda. A bolsa d’água acabou de rebentar... o bebé vai nascer,
Por azar não havia ninguém na recepção. Os Kaulitz estavam em pânico e não
conseguiam fazer nada.
O Tom quase que desmaiou e o Bill ia pelo mesmo caminho. A Jenifer era a
única que tinha sangue frio.
-
Há um táxi lá fora.
Vamos irmã, eu ajudo-te! Bill! Tom! Despachem-se.
Fomos de táxi para o hospital.
Eu entrei com a Jenifer e com o Tom para a sala de parto. O Bill ficou
cá fora a recuperar do susto.
Para mim isto ainda mal tinha começado e eu estava cheia de medo. A Jenifer
ficou ao meu lado e foi ela que me deu a mão, como apoio e segurança.
-
Papá, aconselho-o
que não fique de frente para a sua mulher. Isto pode....
A parteira nem teve tempo de acabar a frase pois o Tom desmaiou logo.
-
Vá Bé, faça força. – disse-me uma
enfermeira.
-
Anda mamã, sê
forte.
Os meus gritos devem ter suado no hospital todo.
-
Bé, já temos a cabeça
do seu filho.
-
Força Bé, está
quase.
A parteira ajudou-me puxando pelo meu filho.
Finalmente.
Ouvi o meu filho a chorar. Sim é um menino.
Uma sensação de alivio passou
pelo meu corpo. O Tom estava do lado de fora acompanhado por duas
enfermeiras.
-
Parabéns mana! – felicitou-me a Jenifer.
O meu filho era tão lindo. Foi reconfortante tê-lo nos meus braços.
Levaram o meu bebé para o limparem. Meia hora depois, o tio Bill e o
papá Tom vieram ter comigo. A Jenifer passou o tempo todo comigo.
-
O meu afilhado é tão
lindo.
-
És mesmo um tio
babado! – disse o Tom. – Sai ao pai,
claro.
O meu filho pesava três quilos e tinha 45 cm de comprimento. É um bebé
saudável e forte.
-
Peço desculpa, mas
têm que sair para que a Bé possa descansar.
Fiquei sozinha naquela sala. Eles levaram o bebé para fora para que eu pudesse
descansar depois de todo aquele esforço.
** ponto de vista
do Tom **
Eu nem acreditava que o meu filho já tinha nascido.
-
O pior de tudo foi que não fui capaz de ajudar a minha namorada. - disse ao Bill.
Estávamos os três no quarto.
-
Tom não fiques
assim, acontece a muitos homens. Eu acho que se fosse o Bill a estar no teu lugar
fazia a mesma coisa... – disse-me a Jenifer a tentar reconfortar-me.
-
Não consigo deixar
de me sentir mal. A minha namorada precisava de mim e eu não fui capaz de a
ajudar.
-
Tom! Sabes da mala
da Bé com as coisas prontas para quando o bebé nascesse?
-
Eu vi logo que nos
tínhamos esquecido de alguma coisa. Eu acho que ficou em Portugal.
-
Então mano, já
sabes o que tens que fazer amanha de manhã.